Uma homenagem aos comboios e aos trabalhadores dos caminhos-de-ferro. Passar para o outro lado do Marão, contornando o mesmo, numa máquina destas não seria fácil.
Por entre becos e ruelas estreitas, janelas e varandas lado a lado, ouvem-se pequenas conversas em sussurro e espreita o sol, numa nesga, entre casas.
Muitas brincadeiras tive, na minha infância, neste largo enquanto me baldava à missa dominical. É um local que gosto de regressar sempre que posso.
Tive que voltar três vezes a este local para fazer esta foto. O pôr-do-sol fica mesmo a jusante e estava sempre com demasiada luz. Esta é uma zona em recuperação patrimonial, fazendo parte da envolvência do Mosteiro de Pombeiro.
Praia do Molhe, Porto
Foto © Sérgio Martins
Enfrentando as águas geladas das praias do norte, estes miúdos passaram a tarde inteira a mergulhar do alto do molhe. Quando não chegava a altura do molhe subiam ainda para o gradeamento e daí mergulhavam. Quando deram conta da máquina era… “chefe, olhe agora, está pronto?”
Foto © Sérgio Martins
Enfrentando as águas geladas das praias do norte, estes miúdos passaram a tarde inteira a mergulhar do alto do molhe. Quando não chegava a altura do molhe subiam ainda para o gradeamento e daí mergulhavam. Quando deram conta da máquina era… “chefe, olhe agora, está pronto?”
Por vezes a praia proporciona cores diferentes. Não há só areia, nem água, há também um céu imenso…
Foi a vau que os Franceses passaram para a outra margem, a coberto da noite, como engodo para que Portugueses e Ingleses, não descobrissem. Centenas de anos depois, a visão é a mesma. Alta ponte aquela que precisamos de atravessar…
A alegria dos guarda-sóis e das cadeiras contrasta com a tristeza do rio e das águas que passam serenas, convidando os passantes a um passeio no rio.